Opinião do Leitor: Ana Luisa M B Castro / Data: 14/2/2010 Conceito do leitor: | (opine) Muito bom vera / Data: 19/1/2010 Conceito do leitor: | (opine) Fundo histórico, ironia e humor Wegilla / Data: 11/1/2010 Conceito do leitor: | (opine) Magnifco Veja mais |
Saiu na Imprensa: Época / Data: 5/3/2007 Em vez da foice, a caneta Romance tem a Morte – ela mesma, a indesejada – como narradora. E a Morte conta a história de uma garota que a driblou três vezes Gisela Anauate A vida não é nada bela no romance A menina que roubava livros (Intrínseca), do australiano Markus Zusak. O livro de um dos escritores-revelação da temporada - ele tem 31 anos - está na lista dos infanto-juvenis mais vendidos do New York Times. A história, narrada pela própria Morte - sim, a indesejada - , se passa na Alemanha nazista. A personagem principal é Liesel, de 10 anos. A Morte conta, de forma fragmentada, cheia de observações irônicas, como a vida de Liesel é difícil. Com a perseguição do pai comunista pelo regime de Hitler, ela é deixada pela mãe com um casal em uma pequena cidade próxima a Munique. A nova mãe é, literalmente, madrasta - xinga a menina de "porca" para baixo. Liesel, no entanto, cria um forte laço com o novo pai, um acordeonista. A garota joga futebol, vai à escola, furta livros, conhece garotos. Um deles é Rudy Steiner, fanático pelo corredor negro americano Jesse Owens, uma lenda do esporte por ter colocado por terra a teoria da superioridade da raça ariana, ao derrotar os alemães em plena Olimpíadas de Berlim, em 1936. Em um dos episódios mais envolventes do livro, Rudy se pinta com carvão e sai correndo pelas ruas, chocando a cidade e tomando um puxão de orelha do pai. A leveza com que crianças e adolescentes atravessam um dos períodos mais dramáticos da História é um dos trunfos desse belo livro. Veja mais |
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